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NOTA PRÓ PALESTINA

Palestina Livre: não há paz com genocídio, não há solidariedade sem BDS

Nota de solidariedade ao povo palestino e repúdio ao estado genocida de Israel e aos países que o financiam

Nós da Rede Internacional de Estudos Críticos de Turismo, Território e Autodeterminação – REESCRITA, lamentamos que completemos um ano da escalada do genocídio praticado há décadas pelo estado sionista de Israel. Mobilizando um pretexto religioso e de falsa autodefesa, que converte seus/suas defensores/as efetivamente em apoiadores/as da barbárie, Israel nega todas as convenções internacionais a respeito da soberania dos povos, crimes de guerra e dignidade humana.
 

Assistimos estarrecidos/as à investida de Israel contra Líbano, Síria e Iêmen ao passo que devasta o território palestino e seu povo. Há 360 dias que o sionismo nega qualquer acordo efetivo de paz. Com isso, compromete o direito convencionado no âmbito da UNESCO de proteção do patrimônio de interesse cultural mundial. E como deveríamos chamar o berço das três principais religiões monoteístas do mundo?!
 

Enquanto a ONU Turismo fala abstratamente em celebrar, não há sanções imediatas e necessárias para que milhares de vidas deixem de ser ceifadas semanalmente. Essas práticas nazistas vindas de um país composto por maioria judaica que sofreu com o nazismo alemão e esse mesmo projeto genocida que culmina na negação da diversidade existencial e em limpeza étnica impõe não confundir antissionismo com antissemitismo, recurso meramente retórico e sem qualquer respaldo na realidade concreta.
 

Falar em paz exige que órgãos e entidades do turismo cobrem de empresas como Airbnb e Booking, grandes operadores de aluguéis para turistas/visitantes em territórios palestinos ocupados por Israel, para que a práxis turística seja de efetivo comprometimento com os territórios e suas comunidades, e não veículo de legitimação da violência mais bárbara e ignóbil. A ONU que teve força para apoiar a criação do Estado de Israel, precisa ser instrumento de garantia de suas resoluções.
 

Não será possível enfraquecer a escalada genocida que aponta para a expansão da guerra israelense contra países da região, com grande potencial de espraiamento, sem que os países comprometidos com o povo palestino e dos demais países atacados pelas forças militares sionistas adotem as medidas de Boicote, Desinvestimentos e Sanções – BDS, ferramenta essencial para mudar a correlação de forças.
 

Que a força Sumud nos impele a juntarmos forças diante desse cenário e, pela força da organização popular, cobrar verdadeira solidariedade contra o avanço da escalada sionista e genocida na região!
 

Palestina Livre do rio ao mar!

REESCRITA

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